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Alergia a brincos: saiba o que é e o que fazer - Vanessa Prado
Vanessa Prado
2023-01-27 08:00:00
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Alergia a brincos: saiba o que é e o que fazer

Só quem tem alergia a brincos sabe como é difícil ter de guardar aqueles acessórios lindos que recebeu de presente, mas que nunca poderá usar. E apesar do que muita gente diz, essa recusa por alguns tipos de acessório está bem longe de ser "frescura". Na verdade, a alergia a brincos é bem real e se trata de um quadro médico que, se não interrompido ou tratado, pode se agravar com bastante rapidez.

Geralmente diagnosticada ainda na infância ou adolescência, esse tipo de alergia também se estende a outros acessórios que, em contato com a pele, causam reações. Ainda que com os brincos seja mais frequente, colares, pulseiras e anéis também podem desencadear os sintomas. Isso porque essa alergia não é em relação aos brincos em si, mas aos materiais que o compõem, especialmente o cobalto e o níquel.

Estima-se que cerca de 10% da população adulta apresente quadros alérgicos em relação a metais, com destaque para os citados acima. Então é muito comum que, em contato direto com as bijuterias, que reúnem uma grande quantidade de ambos, principalmente o níquel, o organismo recuse imediatamente.

Mas você sabe se tem essa tal da "alergia a brinco", quais são os principais sintomas e o que fazer nesses casos? Neste conteúdo trouxemos informações relevantes para te ajudar a entender se é hora de procurar auxílio médico, como aliviar os sintomas mais incômodos e como evitar esse tipo de alergia. Confira!

Como identificar os sintomas da alergia a brinco

Assim como qualquer tipo de alergia, os sintomas da alergia a brinco começam a aparecer logo nos primeiros minutos ou, em casos mais leves, nas primeiras horas de contato do organismo com o alérgeno. Por isso, é muito simples de identificar e, na maioria das vezes, de resolver também. Basta interromper esse contato e evitar as substâncias que desencadeiam esses sintomas.

No entanto, a alergia a brincos (ou a qualquer tipo de acessório) está muito ligada aos metais que compõem a peça e a forma como o corpo reage a isso. Aqueles sintomas observados na pele são apenas um reflexo do que acontece por dentro, basicamente o resultado da resposta do nosso sistema imunológico a um agressor externo.

Por isso, atenção! A alergia a brincos não se limita à região onde ocorre o contato do metal com a pele, mas pode se espalhar e evoluir para uma inflamação ou infecção rapidamente. É preciso compreender que, diferentemente da irritação causada por um atrito ou uma substância que agrida a pele, a alergia ataca todo o nosso sistema imunológico e o local onde os sintomas surgem primeiro é apenas o ponto de partida. 

Como saber se tenho alergia a brincos?

 

Observando os sinais do seu corpo, especialmente a pele. A vermelhidão, coceira excessiva, bolhas, ardência, pequenas feridas (chamadas de eczemas) e descamações da pele são os principais sintomas e que costumam surgir primeiro. Também é muito comum que a região onde houve o contato da bijuteria com a pele fique mais inchada e quente, com aparência característica de pele inflamada.

Já ouviu aquela expressão: "logo a orelha acostuma e a alergia some"? Essa é uma fala bem comum e, de fato, muita gente acredita que a alergia a metais é "coisa da infância" ou que melhora com o tempo. Mas isso está muito longe da verdade! Não só não melhora, como pode ser um enorme risco para a saúde a longo prazo.

Mas se o contato não for interrompido e a alergia evoluir para um caso mais grave, é possível que a pessoa desenvolva infecções que podem causar problemas bem mais sérios. Por isso, é muito importante, logo que perceber qualquer sinal anormal, remover as bijuterias e agendar uma consulta médica, de preferência com um especialista em dermatologia.

É esperado que os sintomas diminuam gradualmente ao interromper o uso das peças, mas caso isso não aconteça, o médico responsável pelo acompanhamento poderá receitar medicamentos anti-histamínicos e esteróides.

O que fazer ao ser diagnosticada com alergia a metais?

Alergia a brincos: saiba o que é e o que fazer

Então, se você tem algum tipo de alergia, o primeiro passo é evitar, na medida do possível, o contato com esse agente "agressor". Ou seja, se você tem alergia a bijuterias devido à presença de alguns tipos de metais, uma opção é buscar substitutos mais seguros para a sua saúde. Nesses casos, investir em joias e semijoias, produzidas a partir de metais nobres (também conhecidos como metais preciosos), como o ouro, a prata e a platina, pode ser uma solução.

Algumas marcas também produzem peças hipoalergênicas, que contêm uma quantidade menor de alérgenos ou apresentam uma proteção que diminui os riscos de uma reação alérgica. Isso não significa que você estará livre das reações alérgicas, mas as chances são razoavelmente menores.

Por isso, todas as semijoias da Vanessa Prado são banhadas ou produzidas em metais nobres e oferecem todas as medidas de segurança para você compor looks incríveis e elegantes, com uma sofisticação única da nossa marca!

 

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