Conheça os tipos de piercing na orelha e suas curiosidades
O piercing na orelha conquistou o coração das mulheres que assim como nós, da equipe Vanessa Prado, adoram estar na moda e por dentro das tendências no mundo das semijoias. Assim como os brincos, os piercings são capazes de complementar e modernizar qualquer look que seja, dando um toque de estilo e personalidade.
Hoje vamos conhecer esses piercings, os acessórios indispensáveis para um visual charmoso e cheio de beleza. Vem com a gente!
Os nomes dos piercings e sua localização na orelha
Cada um dos piercings na orelha tem sua forma de usar e o seu local de perfuração específica. O que faz com que sejam únicos e especiais. Agora vamos conhecer os tipos mais comuns de perfuração nas orelhas, o seus nomes, onde são instalados e outras curiosidades sobre cada um deles. Veja:
Helix
As perfurações no helix são as mais comuns quando falamos de cartilagem, além de serem a nova tendência no meio dos piercings na orelha, esse tipo de furo é sutil e estiloso ao mesmo tempo. Esse modelo de furo pode ser colocados em qualquer altura da cartilagem externa superior da orelha.
Geralmente, são a opção escolhida para o primeiro piercing. Ideal para as pessoas que ainda só possuem a perfuração no lóbulo. O seu nível de dor gira em torno de 5/10. O furo pode ser obtido com agulha, também conhecida como cateter, ou até mesmo com as famosas pistolinhas de piercing, tendo um tempo de cicatrização bem tranquilo, de aproximadamente dois a três meses.
Piercing Industrial
O piercing industrial, também chamado de piercing transversal, consiste em uma haste que atravessa de um ponto até o outro da orelha, conectando as duas cartilagens. Cada um dos dois furos é feito na região da cartilagem e ambas as pontas da haste possuem um tipo de fechadura de rosca, que impede que a joia escape dos furos.
A sua cicatrização é uma das mais demoradas e por isso muitas pessoas não optam por esse tipo de perfuração. No entanto, quando os cuidados são tomados corretamente e não há nenhuma lesão no local da perfuração, o resultado é lindo!
Daith
O piercing do daith é localizado no arco que envolve a cartilagem na parte interna da sua orelha, e precisa um tanto quanto de habilidade da parte de quem irá perfurar, para que o piercing fique na posição correta, respeitando a anatomia da orelha.
Uma curiosidade interessante sobre o daith é que existe rumores de que esse tipo de furo ajuda a aliviar as dores de enxaqueca, apesar de não existir uma comprovação científica a cerca disso.
Em questões de nível de dor, podemos falar que chega em um nível 6/10, sendo 10 a dor máxima. O período de cicatrização do daith é um dos mais demorados, podendo durar entre seis a nove meses dependendo da forma como o piercing é cuidado durante a cicatrização.
Conch
Existem os piercings na orelha que são super versáteis e um desses é o piercing no conch. Ele leva esse nome pois a parte da cartilagem em que é instalado é realmente semelhante a uma concha.
A cartilagem em que é feita esse furo é bem mais rígida do que as outras e também é mais grossa, o que faz com que essa perfuração seja um pouco mais dolorida, chegando a um nível de 7/10.
Para as corajosas que gostam de ousar com os piercings, existe a perfuração duplo conch, que consiste em dois furos nessa mesma cartilagem, o que torna a dor um pouco mais intensa, mas ainda sim, suportável. Esse modelo de perfuração é super versátil e podem ser usadas joias de argola ou de haste.
Tragus
Os piercings no tragus são feitos em uma cartilagem bem pequena da parte da orelha, esse local tem a função de proteger a entrada do canal auditivo. O seu tempo de cicatrização varia entre seis a nove meses e o seu grau de dor pode ser considerado como 5/10, na maioria das vezes, devemos sempre considerar que cada pessoa possui um nível próprio de dor.
Lóbulo
Os furos no lóbulo são os mais clássicos, geralmente eles são feitos nas meninas recém nascidas. Apesar de não ser conhecido como, é um piercing, já que se trata de uma perfuração. Esse tipo de piercing na orelha é padrão e pode ser perfurado com um cateter ou uma pistolinha de perfuração.
É importante salientar que as agulhas são a ferramenta mais adequada para as perfurações e por mais que muitas pessoas usam a pistolinha, ela não é muito indicada, pelo simples fato de usar o próprio brinco como instrumento para perfurar.
Os brincos não têm a ponta afiada como a da agulha para realmente perfurar a pele, então é como causar uma lesão na orelha. Já as agulhas têm a sua ponta afiada, o que facilita as perfurações e não exige nenhum impacto, como a pistola.
Snug
O piercing no snug é bem diferente. Ele se localiza bem próximo a cartilagem onde é feita a perfuração do conch, na parte superior do anti-trágus, ficando bem na borda da orelha. O snug possui um charme que conquista todas as mulheres que amam um piercing na orelha.
A sua perfuração é um pouco mais dolorosa do que o normal, já que se trata de dois furos que atravessam a mesma cartilagem, mas o resultado perfeito dessa perfuração é garantido.
Rook
O piercing rook é um tanto quanto incomum, ele fica localizado na cartilagem, logo acima do rook. A dor dessa perfuração fica em torno de 7/10, uma vez que a cartilagem em que é instalado o piercing é um pouco mais rígida, se comparada às outras.
O tempo de cicatrização pode variar de três a dez a meses, dependendo da forma como você cuida da sua perfuração. É muito importante sempre estar atenta a lesões, pancadas ou até mesmo aos fios de cabelo que podem enroscar no piercing recém furado. Esses pequenos descuidos podem comprometer o processo de cicatrização e até causar inflamações e mutações.
Mutações nos locais das perfurações
Em algumas pessoas, é comum que se forme um tipo de "bolinha" na região da perfuração. Na maioria das vezes, essas bolinhas se parecem com a queloide, no entanto, existem mais dois tipos de mutações que podem acontecer em casos de perfurações. Por não serem tão conhecidos, vamos apresentá-los logo abaixo:
Queloide
A queloide nada mais é do que um excesso de cicatrização, essa formação acaba se tornando maior do que a própria perfuração, e é causado por uma falta de colágeno na região da perfuração, que impede que o furo cicatrize de forma correta. O seu tamanho vai aumentando gradativamente e só é possível de ser extraída através de remoção cirúrgica.
Abscesso
Já o abscesso se trata de uma contaminação bacteriana no local da perfuração. A principal causa desse tipo de mutação é levar a mão suja e cheia de bactérias na perfuração recente. Esse contato direto e sem cuidados com o furo, transmite todas as bactérias que estão presentes nas mão para a orelha, causando o abscesso.
Dentro dessa bolinha que se forma, está presente uma secreção amarelada (também conhecida como pus), o sangue, os leucócitos, que são os glóbulos brancos de defesa e as próprias células mortas.
Granuloma
Um granuloma é bastante parecido esteticamente com o abscesso, apesar de não ser causado pelo mesmo motivo. Realmente essa mutação não é um tipo de contaminação bacteriana, mas sim, uma contaminação causada por microtraumas e microlesões repetitivas.
Por exemplo, quando enroscamos o piercing na blusa, ou descuidamos e batemos a escova de cabelo bem na região da perfuração. Por isso, devemos tratar o furo como uma área sensível do corpo que precisa de muita atenção.
Não se esqueça de sempre procurar um profissional de perfuração ou até mesmo um médico caso aconteça alguma dessas mutações citadas acima. Realizar o tratamento correto com ajuda específica é essencial.
Esperamos que você tenha aprendido sobre os tipo de piercing na orelha, e não esqueça de deixar o seu comentário aqui em baixo para sabermos o que achou do post! Para mais conteúdos como esse é só continuar navegando em nosso blog, ele está recheado de posts que você vai amar! Que tal conferir o nosso post sobre O que é zircônia?
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